domingo, 5 de agosto de 2012

Encontre-me na mesma velha mesa, daquele pequeno café no centro da cidade. Encontre-me entre folhas amassadas e amareladas, entre meus livros mofados e meus chás amargos, entre palavras que transbordam e borboletas que não permito que escapem de mim.
E então diga-me o que fazer, diga-me para onde fugir, diga-me quem sou pra ti. Conte-me sobre mim, sobre nós, sobre nossos nós e meus desenlaces.
Deixe-me esconder em você - de você - essas partes, essas falhas. Deixe-me perdida em sua pele, diluída em seu aroma. Deixe que eu me desencontre, mas por favor, me encontre no antigo café da cidade.

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