Seus braços pequenos e macios contornavam minha cintura, e sua boca, em seu vermelho calmo e doce, gentilmente trazia seu hálito até meu pescoço. Suas pernas entrelaçadas as minhas, escapando da coberta que preguiçosamente contornava as curvas suaves de seu corpo.
Dançava com a ponta morna de meus dedos por suas coxas frias, como se registrando em sua pele, as notas musicais daquela canção que só a gente ouve. Sentindo à meia-luz aquele calor sereno de olhos cuidando de você, aquele ritmo lento, ainda que transtornado, que os corações ganham quando encontram um par pra valsar.
vomito de arco íris
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